Copel registra Ebitda de R$ 1,2 bilhão no 1T20
A Copel anunciou nesta sexta-feira (15) que no primeiro trimestre de 2020, o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) atingiu R$ 1.153,3 milhões, 5,6% maior que os R$ 1.092,1 milhões registrados no 1T19.
Esse resultado é explicado, basicamente, pelo crescimento de 32,8% na receita de “suprimento de energia”, decorrente do aumento no volume de energia suprida através de contratos bilaterais da Copel COM e dos contratos CCEAR, além do despacho da UTE Araucária e pelo aumento de 4,2% no volume de energia vendida aos consumidores finais – destacando-se a elevação de 22,6% do mercado livre industrial da Copel GeT e Copel Com, impactando positivamente em 7,8% a receita de “fornecimento de energia elétrica”. Destaca-se ainda o resultado positivo de R$ 22,9 milhões de equivalência patrimonial, ante o registro de R$ 16,4 milhões no 1T19 e a manutenção dos custos gerenciáveis, que permaneceram praticamente estáveis em termos nominais em relação ao mesmo período do ano passado.
No 1T20, a Copel registrou lucro líquido de R$ 510,9 milhões, montante 1,0% superior aos R$ 506,0 milhões apresentados no mesmo período de 2019.
A receita operacional líquida totalizou R$ 4.153,9 milhões no 1T20, crescimento de 6,6% em relação aos R$3.896,0 milhões registrados no 1T19. Esse resultado é reflexo, principalmente, do aumento de 32,8% com "suprimento de energia elétrica”, em decorrência, principalmente, do maior volume de energia negociada pela Copel Comercialização (Copel Com) em contratos bilaterais; do despacho de 209 KW da UTE Araucária no 1T20, enquanto que no 1T19 não houve despacho, e do faturamento dos contratos de CCEAR do Complexo Eólico Cutia.
Ainda, a linha de “fornecimento de energia elétrica” cresceu 7,8% em virtude do aumento de 4,2% no volume de energia vendida aos consumidores finais da Copel GeT e Copel Com –destacando-se a elevação de 80,2% no total de energia vendida aos consumidores livres da Comercializadora. Esse resultado foi parcialmente compensado pela redução de 16,4% na linha “distribuição de gás canalizado”, influenciado, principalmente, pela redução do volume de fornecimento de gás, em função do encerramento das atividades de cliente de grande porte no início do 1T20 e de 16,1% na linha de “receita de telecomunicações” em virtude do cancelamento de clientes do varejo.
(Redação - Investimentos e Notícias)
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