Volatilidade: descubra o que é e como ela funciona Volatilidade: descubra o que é e como ela funciona
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O que é volatilidade e como ela impacta os investimentos?

  • 06/06/2025 - 13h52
  • Atualizado 1 mês atrás
  • 8 min de leitura

A volatilidade é um aspecto fundamental para investidores e traders no mercado financeiro. Compreendê-la pode proporcionar mais segurança na tomada de decisões e maior tranquilidade ao longo do processo de investimento.

Isso porque a volatilidade, por si só, não é negativa. Pelo contrário, pode ser uma aliada na busca por maior rentabilidade em uma carteira de investimentos, desde que seja utilizada com inteligência, alinhada ao perfil do investidor e acompanhada por uma gestão de risco eficaz.

Se você deseja aprofundar seus conhecimentos sobre esse tema, este artigo é ideal para você.

O que é volatilidade?

A volatilidade é uma maneira de analisar e medir a variação de preço de um determinado ativo, seja para mais ou para menos.

Apesar de ser um conceito muito importante para quem lida com investimentos,  ele está presente em diversas áreas da nossa vida.

Assim, um item com alta volatilidade indica que o seu preço muda constantemente e de maneira brusca, o que pode significar um bom retorno financeiro, mas também um grande prejuízo. Ativos que possuem essa caraterística são os criptoativos, por exemplo.

Já ativos de baixa volatilidade possuem uma variação de preço mais suave, previsível e que, em grande parte, demora mais para ter uma diferença de valor grande. Aqui, há menos risco e mais previsibilidade. Alguns ativos de baixa volatilidade são os fundos imobiliários.

Agora, conheça um pouco dos principais tipos de volatilidade.

  • Volatilidade histórica: é uma medida para calcular a variação de um determinado ativo durante um período de tempo determinado no passado.
  • Volatilidade implícita: essa é a volatilidade calculada para estimar o preço de um ativo no futuro.
  • Volatilidade real: medida que corresponde à variação real do preço de um ativo em determinado período.

Como medir a volatilidade?

Para medir quanto um ativo tem variado o seu preço ao longo do tempo, existem diversas formas. As principais são:

  • Desvio-padrão: mede o grau de variação dos preços em relação à média. Quanto maior o desvio-padrão, mais intensa é a oscilação do ativo. 
  • Beta: avalia a sensibilidade de um ativo em comparação a um índice de referência, como o Ibovespa. Um beta de 1 indica que o ativo acompanha o movimento do índice; acima de 1, apresenta maior volatilidade; abaixo de 1, oscila menos.
  • ATR (Average True Range): representa a variação média dos preços em um determinado período. Amplamente utilizado no trading para estabelecer níveis de stop e objetivos de preço.
  • VIX (Índice do Medo): quantifica a volatilidade esperada do mercado. Valores elevados sinalizam maior incerteza e tendência de oscilações mais intensas.
  • Índice de Sharpe: mede a volatilidade do mercado, fundos ou uma carteira de investimento para medir o retorno e risco.

Essas são algumas formas de medir a volatilidade. Não existe uma maneira certa, e tudo irá depender do tipo de volatilidade a ser medido e para o que ele será utilizado.

Índice Vix: o que é esse índice

Quando falamos de volatilidade, o índice VIX é um dos mais conhecidos. Ele também é conhecido como “índice do medo” ou “índice de volatilidade” e é usado para mensurar a volatilidade do mercado financeiro dos EUA.

Abaixo você pode conferir a variação do índice ao longo dos anos.

Em momentos de incertezas econômicas e de crises no mercado financeiro, esse índice é muito falado nos noticiários, e o fato de ele estar alto indica que há grande volatilidade no mercado, normalmente com tendência de queda.

De maneira geral, o índice VIX baixo pode favorecer operações de swing trade, enquanto que esse índice alto poderá favorecer o Day trade.

Volatilidade de câmbio

Quando a volatilidade é aplicada para a análise de moedas (real, dólar, euro) estamos falando da volatilidade do câmbio.

Ela tem grande importância para o mercado financeiro, seja por conta dos contratos futuros dessas moedas, mas também porque a variação do dólar, por exemplo, pode impactar índices econômicos de outros países, como a inflação.

Além disso, para quem investe na Bolsa de Valores, o dólar é uma moeda muito importante e deve ser acompanhada com frequência pois irá interferir no desempenho de um ativo ao longo do tempo.

Assim, a volatilidade do câmbio nada mais é do que a aplicação do conceito de volatilidade para analisar a variação do desempenho de uma moeda específica.

Qual relação de volatilidade e risco?

Como visto, a volatilidade está atrelada ao preço de determinado ativo e como ele varia ao longo do tempo. Por isso, é importante entender a relação entre esse conceito e o risco de investir nele.

Esses dois conceitos estão intimamente ligados e sua relação é direta. Quanto mais alta a volatilidade de um ativo, maior o risco de se investir nele.

Imagine que você possui a chance de investir em dois ativos imaginários:

  • Ativo A: pode variar 50% seu preço dentro de uma semana, para mais ou para menos.
  • Ativo B: pode variar 3% seu preço ao longo de uma semana, para mais ou para menos.

Você pode ver que no ativo A, você tem uma chance de ganhar muito com seu investimento, porém, o risco de ver seu patrimônio cair pela metade também existe.

Já no ativo B, que é menos volátil e possui um preço mais constante, apesar de não prometer grandes retornos, os riscos são mais controlados.

Por isso, os investimentos em ativos de alta volatilidade só são indicados para investidores agressivos, que aceitam correr riscos em busca de uma melhor rentabilidade.

Porém, mesmo para eles, não é recomendado que todo o seu investimento seja aportado em ativos muito voláteis e que haja um gerenciamento de risco em sua carteira.

Como aproveitar a volatilidade nos seus investimentos?

Muitos investidores, especialmente aqueles que atuam na Bolsa de Valores, utilizam a análise da volatilidade de um ativo para identificar os momentos mais oportunos de compra e venda, maximizando seus rendimentos.

Quando bem administrada, a volatilidade não representa um problema. Pelo contrário, pode ser uma excelente aliada na busca por lucros para traders e na realização de compras estratégicas para investidores. O segredo está em saber controlá-la de acordo com seu perfil e estratégia.

Para Traders: como operar com volatilidade

Os traders podem adotar diferentes estratégias para aproveitar os cenários voláteis:

  • Scalping e Day Trade: movimentos rápidos de preços geram oportunidades para operações de curto prazo. Estratégias como rompimentos de resistência e suporte se beneficiam da volatilidade.
  • Bandas de Bollinger e ATR: esses indicadores ajudam a identificar momentos de alta volatilidade, permitindo entradas e saídas mais precisas nas operações.

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Para Investidores: aproveitando volatilidade para compras e hedge

Os investidores de longo prazo, que buscam mais do que apenas lucros com variações bruscas de preço, podem adotar estratégias como:

  • Comprar na baixa: quedas acentuadas, provocadas por volatilidade, podem abrir oportunidades para adquirir ativos descontados.
  • Diversificação: combinar ativos com diferentes graus de volatilidade ajuda a reduzir riscos e suavizar oscilações na carteira.
  • Hedge: o uso de derivativos, como contratos futuros, pode proteger uma carteira contra mudanças extremas no mercado.

Dessa forma, investidores podem transformar a volatilidade em uma oportunidade para acumular ativos sólidos a preços mais vantajosos.

A volatilidade pode ser usada de forma estratégica tanto por investidores quanto por traders, desde que bem compreendida e aplicada de maneira inteligente.

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