Segundo o presidente da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), o Pix, ferramenta criada pelo Banco Central, já gerou um volume financeiro de R$ 7,5 trilhões e já acumula 14 bilhões de transações, com R$ 7,5 trilhões de volume financeiro.
O Pix trouxe mais agilidade para os pagamentos, mas exige cuidados. E como em qualquer novidade, vem aquela dúvida. Fiz um Pix errado, e agora? Terei meu dinheiro de volta? O próprio Banco Central, criador do meio de pagamento, alega que, no Pix, não há um sistema de retorno ou cancelamento do envio.
Veja o que fazer para resolver a dúvida.
Como já falamos, uma transferência errada não pode ser revertida. Nesse caso, você terá que negociar com o recebedor a devolução do valor pago. O trabalho será identificar o destinatário e pedir a devolução. Em alguns casos terá que envolver instituições financeiras ou mesmo a Justiça.
Não. Você só consegue cancelar ou alterar o valor do Pix antes de confirmar o pagamento. Por isso, antes de fazer a transferência, confirme sempre a chave com o beneficiário, verificando juntos se você inseriu as informações corretamente antes de concluir a transação.
Nesse caso, o processo de reembolso fica por conta da loja ou e-commerce que pode estornar o valor ao cliente, não necessariamente sendo via Pix. É direito do consumidor poder desistir da compra em até sete dias, podendo, no período, ter o reembolso integral, sem precisar explicar o motivo da desistência.
Nesse caso é sempre bom ter um print da tela do comprovante, pois se o valor realmente foi debitado, mas não chegou no destino, esse consumidor precisa enviar o comprovante do débito para a pessoa recebedora questionar o banco ou instituição de destino. É o banco que receberia o valor que fica encarregado de resolver a situação.
Para não se ter aborrecimentos com erros ao utilizar Pix para pagamentos e transferências, é importante ter alguns cuidados essenciais, como os que relacionamos abaixo:
Antes de terminar a operação de transferência via Pix, confirme a chave de quem vai receber
Revise também os valores; ao errar na transação, é possível ter o dinheiro de volta, mas isso leva tempo e necessitará de uma investigação feita por seu banco
(Redação – Investimentos e Notícias)
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