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O que é uma reserva de emergência? Veja como montar a sua!

Descubra o que é reserva de emergência e qual a sua importância para sua saúde financeira.

  • 19/02/2025 - 10h18
  • Atualizado 4 semanas atrás
  • 6 min de leitura

Uma reserva de emergência é a base de uma vida financeira segura. Imprevistos acontecem a qualquer momento – seja a perda de um emprego, uma despesa médica inesperada ou um conserto urgente.

Sem um fundo de segurança, muitas pessoas acabam recorrendo a empréstimos caros ou comprometendo investimentos de longo prazo.

Neste artigo, vamos explicar o que é a reserva de emergência, por que ela é essencial e como você pode construir a sua de forma eficiente.

O que é uma reserva de emergência?

Uma reserva de emergência é um montante de dinheiro guardado para cobrir despesas inesperadas, como problemas de saúde, perda de emprego, consertos urgentes ou qualquer outra situação que exija dinheiro rapidamente.

O objetivo é evitar que você precise recorrer a empréstimos ou ter que resgatar investimentos em momentos ruins.

Características de uma boa reserva de emergência

  • Deve estar aplicada em investimentos de fácil resgate, como CDBs com liquidez diária, Tesouro Selic ou fundos DI.
  • O dinheiro deve estar protegido contra oscilações do mercado, então aplicações de Renda Fixa são as mais indicadas.
  • Geralmente, recomenda-se acumular entre 3 a 12 meses do seu custo de vida mensal, dependendo da sua estabilidade financeira.

Vale ressaltar que ter uma reserva de emergência é essencial para garantir tranquilidade financeira e evitar decisões precipitadas em momentos de crise.

Como montar sua reserva de emergência?

Agora que você já entendeu melhor sobre a importância de ter uma reserva de emergência, é hora de começar a construir a sua. 

Mas como fazer isso? Antes de mais nada, você precisa levar em consideração alguns fatores para começar a montar a sua reserva de emergência.

Por isso, pense nos seguintes pontos:

  • Determine o valor ideal para sua reserva.
  • Procure maneiras de economizar dinheiro.
  • Avalie as melhores opções para para manter seu fundo de emergência seguro e acessível.
  • Busque orientações sobre quando é o momento certo para usar esse recurso.

Como calcular o valor ideal da reserva de emergência?

Outra dúvida muito comum entre os brasileiros é sobre como determinar o valor ideal para sua reserva de emergência. Afinal, este é um passo importante para sua tranquilidade financeira. 

Para isso, vamos te ajudar a pensar e considerar alguns fatores. O primeiro deles é o seu custo de vida.

Você precisará avaliar seus gastos mensais para manter seu estilo de vida. Não esqueça de incluir as suas despesas fixas e variáveis.

Por isso, coloque na ponta do lápis todas as despesas que você tem atualmente na sua casa.

Caso você seja servidor público, o risco de ficar desempregado é menor. Por isso, uma reserva de três a seis meses de custo de vida pode ser suficiente.

Agora quem é funcionário de empresa privada, precisa ter uma reserva de emergência de, pelo menos, seis meses do custo de vida.

Os autônomos e empreendedores possuem um risco elevado de terem dívidas, isso acontece devido às flutuações de renda. Por isso, é importante considerar uma reserva de no mínimo 12 meses.

Lembre-se, esses são valores de referência e devem ser ajustados conforme sua realidade e fontes de renda adicionais.

Como juntar dinheiro para a reserva de emergência?

A ideia de economizar uma grande quantia pode ser intimidadora, mas é um processo gradual. 

Em primeiro lugar, organize as suas finanças. Abaixo separamos algumas dicas:

  • Avalie seu orçamento mensal: conheça seus gastos mensais. Para isso, você pode usar aplicativos de finanças ou planilhas para organizar suas despesas e receitas.
  • Controle de gastos: se estiver gastando mais do que ganha, é hora de cortar despesas desnecessárias e priorizar a reserva.
  • Defina um valor de aporte: mesmo que seja uma pequena porcentagem da sua renda, comece a poupar. Com o tempo, você pode aumentar esse valor conforme se adapta ao hábito de economizar.

O importante é começar, mesmo que seja com pouco. Com o tempo, você verá seu fundo crescer e poderá ajustar seus aportes para atingir sua meta mais rapidamente.

Onde guardar a reserva de emergência?

A escolha do local para guardar sua reserva de emergência é tão importante quanto a decisão de economizar. 

Embora a Poupança seja a opção mais conhecida, ela nem sempre é a mais vantajosa. 

Por isso, é de extrema importância avaliar outras possibilidades, como fundos de Renda Fixa com liquidez diária, CDBs com liquidez imediata, entre outras.

Quando se trata de proteger seu futuro financeiro, a escolha do investimento para sua reserva de emergência é fundamental. 

Com esses critérios em mente, seu dinheiro não apenas estará seguro, mas também trabalhará para você, mantendo seu poder de compra. 

Por isso, vamos mostrar na sequência as melhores escolhas para alocar sua reserva de emergência.

1. Tesouro Selic 

O Tesouro Selic oferece baixo risco e liquidez diária, com rendimentos atrelados à taxa Selic, garantindo que seu dinheiro cresça de forma estável.

2. Fundos DI com baixa taxa de administração

Para os que valorizam a conveniência, esses Fundos são uma excelente escolha, desde que as taxas de administração sejam menores que 0,5% ao ano, para não comprometer os ganhos.

3. CDB com liquidez diária

Os Certificados de Depósito Bancário são uma ótima alternativa para diversificar e contam com a segurança do FGC até R$250.000,00.

4. Contas remuneradas em fintechs ou bancos digitais

Muitos bancos digitais oferecem remuneração diária sobre o saldo, com taxas superiores às da Poupança tradicional, o que pode ser uma opção mais lucrativa.

Como vimos, e reserva de emergência é essencial para a organização financeira, permitindo maior previsibilidade diante de imprevistos.

Sua construção deve ser planejada com base nas despesas essenciais, priorizando aplicações seguras e de fácil resgate.

Ao manter um fundo de segurança adequado, é possível evitar a necessidade de recorrer a crédito de alto custo e preservar os investimentos de longo prazo.

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