O Bradesco reduziu o apetite a risco já no último trimestre de 2024, dado o cenário de dólar mais valorizado ante o real e taxa Selic mais elevada, afirmou nesta sexta-feira o presidente-executivo do banco, Marcelo Noronha.
“No quarto trimestre, na hora que vimos o movimento de desvalorização do real mais acentuado e uma perspectiva diferente, efetivamente, para a taxa de juros, demos uma reduzida no apetite risco”, afirmou o executivo a jornalistas sobre o balanço do banco divulgado mais cedo nesta sexta-feira.
“Estamos trabalhando de uma forma mais conservadora”, acrescentou.
O Bradesco estimou expansão de 4% a 8% na carteira de crédito expandida neste ano, uma desaceleração em relação a 2024, quando essa linha cresceu 11,9%, acima da previsão do banco.
O Bradesco reportou mais cedo nesta sexta-feira lucro líquido recorrente de R$5,4 bilhões no quarto trimestre, um salto de 87,7% em relação ao mesmo período de 2023.