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Cade Aprova Aquisição da Wickbold pela Bimbo com Restrições para Preservar Concorrência no Mercado de Panificação

  • 17/09/2025 - 14h21
  • Atualizado 2 meses atrás
  • 3 min de leitura

O Tribunal do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) decidiu por unanimidade nesta quarta-feira liberar a compra do tradicional grupo de panificação brasileiro Wickbold pela gigante mexicana Bimbo, mas impôs restrições ao negócio anunciado no final de agosto do ano passado que incluem obrigação de venda de marcas importantes.

“A operação acarreta problemas concorrenciais nos mercados de pão industrializado… e tortilha/wrap”, disse a relatora do caso no tribunal do órgão de defesa da concorrência, Camila Cabral, que precisou de mais de três horas para ler seu voto.

Obrigações Impostas

  • A Bimbo terá que vender as marcas Tá Pronto, de tortilhas e wraps, da Wickbold, e Nutrella, de pães especiais, comprada anos atrás no país pelo grupo mexicano.
  • Os desinvestimentos terão de ser acompanhados por um trustee independente para garantir “que os ativos continuem competitivos”, disse Cabral.

A Wickbold, que além da Tá Pronto é dona da marca homônima e de outras como Sevenboys, tem origem nos anos de 1930 na cidade de São Paulo e atualmente tem forte presença no Sudeste. Além da Bimbo, que detém marcas como Pullman e Rap10, a Wickbold compete em nível nacional com outros grupos como a Pandurata, mais conhecida pelos produtos Bauducco.

A Bimbo atualmente tem seis fábricas no país, das quais três no Sudeste e a Wickbold tem quatro instalações de produção, sendo também três no Sudeste, segundo dados do Cade, que apontou para uma concentração de mercado com participação de 60% em pães de forma no Sudeste e de 90% em tortilhas no país.

Desde a chegada da Bimbo ao Brasil em 2001, o grupo tem avançado por meio de uma série de aquisições de marcas consagradas no país. Para a Bimbo, a compra da Wickbold significa complementação de portfólio de produtos no maior mercado da América Latina e reforço de participação no segmento de pães especiais no Brasil.

A compra da companhia brasileira pelo grupo mexicano já havia passado em maio pela Superintendência-Geral do Cade, que detectou que a transação, que não teve valores divulgados, gera preocupações concorrenciais em algumas categorias de pães industrializados, especialmente nos segmentos de pães de forma e tortilha/wrap, e por isso precisava de remédios para mitigar os riscos concorrenciais.

(Com Reuters)

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