O Citi reiterou a recomendação neutra para as ações da Rumo e cortou o preço-alvo dos papéis da transportadora ferroviária de R$19,50 para R$16,50, conforme relatório enviado a clientes.
A oferta e a demanda na logística não têm sido tão fortes quanto esperava, o que tem pressionado as tarifas de frete, mesmo com o potencial promissor para exportações neste ano.
A soja continua resiliente no portfólio de exportações, mas os riscos para a demanda de exportação de milho são maiores do que previam.
“Após a decepção com as tarifas da Rumo no segundo trimestre, o cenário indica uma probabilidade maior de que as tarifas também fiquem fracas na segunda metade de 2025”, estimou no relatório enviado no domingo à noite.
Riscos de longo prazo para o potencial de exportação de milho do Brasil podem pressionar o poder de precificação da companhia além deste ano.
“Nosso preço-alvo revisado para R$16,50… reflete esses riscos de precificação, mas a rápida e negativa movimentação do preço da ação parece já incorporar essas expectativas de queda”, acrescentou no relatório.
Na bolsa paulista, por volta de 11h50, as ações da Rumo caíam 2,26%, a R$14,73, entre os piores desempenhos do Ibovespa, que subia 0,48%. Desde a divulgação do balanço do segundo trimestre, os papéis acumulam uma queda de cerca de 13%.
Novas Projeções para 2025
- Receita de R$14,018 bilhões (de R$14,505 bilhões antes)
- Ebitda ajustado de R$8,106 bilhões (de R$8,241 bilhões antes)
- Lucro líquido de R$1,887 bilhão (de R$1,920 bilhão antes)
(Com Reuters)