Desempenho da Klabin (KLBN11) no Segundo Trimestre: Lucro Líquido Aumenta 86% e Dividendos de R$306 Milhões Aprovados - Investimentos e Notícias Desempenho da Klabin (KLBN11) no Segundo Trimestre: Lucro Líquido Aumenta 86% e Dividendos de R$306 Milhões Aprovados - Investimentos e Notícias
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Desempenho da Klabin (KLBN11) no Segundo Trimestre: Lucro Líquido Aumenta 86% e Dividendos de R$306 Milhões Aprovados

  • 05/08/2025 - 09h41
  • Atualizado 3 meses atrás
  • 3 min de leitura

A Klabin teve um desempenho operacional no segundo trimestre praticamente em linha com o esperado pelo mercado, segundo balanço divulgado nesta terça-feira pela maior fabricante de papel para embalagens do Brasil e produtora de celulose.

A empresa ainda anunciou aprovação de R$306 milhões em dividendos, correspondente a R$0,25 por unit. O montante será pago em 19 de agosto.

A companhia apurou um resultado operacional medido pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado de R$2,04 bilhões de abril ao final de junho, recuo anual de 1%, com a margem passando de 41% para 39%.

Analistas, em média, esperavam Ebitda ajustado de R$2,02 bilhões, de acordo com a LSEG I/B/E/S.

O lucro líquido da companhia foi de R$585 milhões no segundo trimestre, salto de 86% ante o resultado apurado no mesmo período um ano antes, quando a empresa ainda estava finalizando investimentos em aumento de capacidades de produção e ajustando operação de novas máquinas.

A expectativa de analistas para o lucro líquido da Klabin no segundo trimestre era de R$821,65 milhões, também de acordo com a LSEG I/B/E/S.

A companhia teve receita líquida de R$5,25 bilhões, crescendo 6% na mesma comparação e dentro do esperado pelo mercado.

O aumento do faturamento veio com um volume total de vendas de papel e celulose que avançou 2% na comparação anual e 12% na trimestral, para 1 milhão de toneladas, enquanto a produção subiu 1% sobre o segundo trimestre de 2024 e 6% ante o início deste ano, para 1,1 milhão de toneladas.

A Klabin afirmou que o custo caixa total por tonelada, incluindo efeitos das paradas gerais de manutenção, totalizou R$3.178 por tonelada entre abril e o fim de junho, um crescimento de 10% em relação ao mesmo período do ano passado e queda de 5% na comparação com os três primeiros meses de 2025.

Considerando apenas celulose, o custo caixa no trimestre foi de R$1.291 por tonelada, 7% acima do registrado um ano antes, com a Klabin citando dificuldades como aumento de chuva na região das operações e elevação de preços de insumos como soda cáustica.

A companhia encerrou o segundo trimestre com alavancagem em dólares de 3,9 vezes “dentro dos parâmetros estabelecidos na política de endividamento financeiro” e em linha com o primeiro trimestre. Um ano antes, o nível de endividamento era de 3,2 vezes.

(Com Reuters)

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