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Exportações de Carnes do Brasil Batem Recordes e Têm Perspectivas Promissoras para 2025

  • 07/01/2025 - 13h00
  • Atualizado 4 meses atrás
  • 4 min de leitura
Escrito por: Reuters

As exportações de carnes bovina e de frango do Brasil, maior exportador global dessas duas proteínas, confirmaram recordes no ano passado e têm perspectivas de novas marcas históricas em 2025, afirmaram os presidentes das duas principais associações da indústria nesta terça-feira.

No caso da carne bovina, o Brasil exportou ao todo 2,89 milhões de toneladas, alta de mais de 26% ante o ano anterior. O volume exportado movimentou 12,8 bilhões de dólares, 22% a mais do que o faturado em 2023, segundo dados do governo compilados pela Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec).

Já as exportações de carne de frango, também considerando todos os produtos, entre in natura e processados, encerraram 2024 com alta de 3%, para 5,294 milhões de toneladas, de acordo com a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). As receitas com exportação também foram recordes, chegando a 9,928 bilhões de dólares, alta de 1,3% ante 2023.

“Foi um ano histórico para a indústria da carne bovina nacional, para o setor pecuário e para o Brasil… Mesmo sendo ainda muito cedo para uma previsão, acredito que 2025 tem tudo para batermos o recorde em exportações e também em faturamento”, disse o presidente da Abiec, Roberto Perosa, em nota.

Apesar de ter registrado um novo recorde em volume em 2024, a maior marca histórica em receita da carne bovina, segundo a Abiec, foi registrada em 2022, com 12,978 bilhões de dólares. O faturamento do ano passado se configura, assim, no segundo maior da história, de acordo com a associação.

Os resultados e as perspectivas da Abiec, que representa empresas como JBS, Marfrig e Minerva, são embasados na abertura de mercados, após o Brasil também bater recordes produtivos em 2024.

“Nós temos mercados a serem abertos que representam grande fatia do mercado consumidor mundial de carne bovina, dentre eles o Japão, o Vietnã, a Turquia, e a Coreia do Sul. Alguns deles estão em diferentes estágios de negociação. Mas, juntamente com o governo brasileiro, com o Ministério da Agricultura, vamos batalhar para que este ano de 2025 seja o ano que nos dê a oportunidade de levar a carne brasileira a esses destinos”, afirmou Perosa.

Em 2024, a China manteve sua posição como principal destino da carne bovina brasileira, com 1,33 milhão de toneladas exportadas, gerando um faturamento de 6 bilhões de dólares. Perosa afirmou anteriormente que não vê motivos para preocupação este ano com a abertura de uma investigação chinesa sobre os impactos das importações gerais para o mercado daquele país.

Os Estados Unidos importaram 229 mil toneladas de carne bovina brasileira no ano passado, somando 1,35 bilhão de dólares. Outros mercados importantes incluem os Emirados Árabes Unidos, União Europeia, Chile e Hong Kong, segundo a Abiec.

Exportações de Carne de Frango

Segundo a ABPA, a China encerrou o ano no primeiro lugar entre os importadores de carne de frango do Brasil, com 562,2 mil toneladas, apesar de uma queda de 17,6% nos volumes, seguida por Emirados Árabes Unidos, com 455,1 mil toneladas (+3,3%), Japão, com 443,2 mil toneladas (+2,2%), Arábia Saudita, com 370,8 mil toneladas (-1,6%), África do Sul, com 325,4 mil toneladas (-4,4%), Filipinas, com 234,8 mil toneladas (+7%), União Europeia, com 231,9 mil toneladas (+6,9%), entre outros destinos.

“O saldo do ano confirma as expectativas da ABPA e aponta, também, novos patamares estabelecidos em médias de embarques, superando 440 mil toneladas mensais. Os indicativos seguem positivos para 2025, com possibilidades de novas altas mensais e projeções de números relativamente superiores aos alcançados no ano encerrado, indicando a manutenção da rentabilidade das agroindústrias do setor”, disse presidente da ABPA, Ricardo Santin, em nota.

O setor tem contado com custos controlados das principais matérias-primas da ração, como milho e soja, além de um dólar forte frente ao real, que ajuda nos negócios dos exportadores.

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