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Reino Unido e EUA discutem acordo comercial bilateral

  • 17/03/2025 - 21h01
  • Atualizado 1 mês atrás
  • 3 min de leitura

O ministro de Negócios do Reino Unido, Jonathan Reynolds, vai se reunir com o secretário de Comércio dos EUA, Howard Lutnick, e o representante comercial dos EUA, Jamieson Greer, em Washington na terça-feira, para discutir um acordo comercial bilateral, informou a embaixada britânica.

Reynolds discutirá laços mais profundos entre o Reino Unido e os EUA para beneficiar a indústria, as empresas e os consumidores, dando continuidade às conversas iniciadas pelo presidente dos EUA, Donald Trump, e pelo primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, durante reunião no Salão Oval no mês passado.

“O Reino Unido e os EUA compartilham um relacionamento justo e equilibrado, que beneficia ambos os lados há muitas décadas”, disse Reynolds em comunicado, qualificando sua visita como o mais recente passo no “engajamento pragmático e positivo do Reino Unido com a nova administração para chegar a um acordo econômico mais amplo no interesse de ambos”.

O Reino Unido, diferentemente da União Europeia, não adotou retaliações aos EUA imediatamente depois que as tarifas de 25% de Trump sobre as importações de aço e alumínio entraram em vigor, em 12 de março.

A expectativa do Reino Unido é negociar um acordo comercial com os EUA e evitar a rodada mais ampla de tarifas recíprocas que Trump diz que anunciará em 2 de abril.

Trump afirmou no mês passado que os dois países poderiam chegar a um acordo comercial bilateral que evitaria as tarifas.

O Reino Unido e os EUA se envolveram em cinco rodadas de negociações comerciais para tal acordo durante o primeiro mandato de Trump, mas não conseguiram chegar a um consenso antes de o norte-americano deixar o cargo. O trabalho foi arquivado por seu sucessor, o ex-presidente Joe Biden.

O embaixador britânico nos EUA, Peter Mandelson, disse que os dois aliados esperavam estabelecer uma “parceria tecnológica de espectro total”, com base na colaboração crítica entre EUA e Reino Unido em tecnologias nucleares durante a Segunda Guerra Mundial e no trabalho conjunto no desenvolvimento da internet.

Em um comentário publicado na segunda-feira no jornal Hill, Mandelson ressaltou a importância da colaboração contínua — agora na inteligência artificial — dadas as intensas rivalidades atuais com adversários neste setor.

Ele mapeou possíveis parcerias em biotecnologias, incluindo a genômica, design e engenharia de proteínas, bem como trabalho conjunto em data centers avançados, no primeiro computador quântico avançado do mundo e em tecnologia nuclear.

“Os EUA e o Reino Unido são aliados naturais para trabalhar juntos para entregar avanços geracionais”, disse. “A América e o Reino Unido podem conseguir mais juntos do que podem fazer separados.”

Ryan Majerus, ex-alto funcionário do Departamento de Comércio dos EUA e agora no escritório de advocacia King & Spalding, disse que o reino Unido tem potencial para negociar um acordo comercial separado com os EUA.

“Parece que essas estrelas podem se alinhar para algum tipo de acordo potencial com o Reino Unido, seja um alívio mais imediato das tarifas ou um acordo comercial de longo prazo”, disse.

Os EUA são o maior parceiro comercial do Reino Unido, com mais de US$1,5 trilhão investidos nas economias de cada um em setores importantes, incluindo serviços financeiros, energia e tecnologia.

(Com Reuters)

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