A Starbucks foi processada nesta terça-feira pelo Estado do Missouri, dos Estados Unidos, que acusou a rede de cafeterias de usar um comprometimento com diversidade, equidade e inclusão como pretexto para discriminações sistemáticas com base em raça, gênero e orientação sexual.
Em uma queixa apresentada ao tribunal federal de St. Louis, o Missouri acusou a Starbucks de vincular a remuneração dos executivos ao cumprimento de cotas de contratações baseadas em raça e gênero.
Também acusou a Starbucks de escolher grupos preferenciais para treinamentos adicionais e perspectivas de progresso no emprego e de ter um sistema de cotas para garantir que seu próprio conselho de administração tivesse uma variedade de origens raciais e étnicas.
“Tudo isso é ilegal”, disse a queixa do gabinete do Procurador-Geral do Missouri, o republicano Andrew Bailey.
A Starbucks não respondeu a pedidos de comentários em um primeiro momento.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, também republicano, tem tentado acabar com políticas que promovem diversidade, equidade e inclusão (DEI) dentro e fora do governo federal, e algumas empresas já tomaram medidas nessa linha.
O processo desta terça-feira contesta políticas da Starbucks adotadas desde 2020, após o assassinato de George Floyd, um homem negro, por um policial de Minneapolis, provocar protestos nacionais e levar muitas empresas a repensarem suas práticas de contratações.