A safra de soja do Brasil 2024/25 deverá crescer 15 milhões de toneladas na comparação com a colheita do ano anterior, para um recorde de 170 milhões de toneladas, por condições climáticas favoráveis principalmente nos Estados do centro-norte do país, estimou nesta quarta-feira a analista Marcela Marini, do Rabobank.
Em apresentação durante evento da Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar), Marini disse que a safra de Mato Grosso “está vindo muito bem”, no Goiás está “excelente”, assim como as produtividades esperadas no Matopiba (Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia) devem ser positivas.
Ela destacou que já se pode falar em “safra recorde” de soja no Brasil, com recuperação após uma colheita frustrada no ano passado, apesar das incertezas em outras regiões como o Rio Grande do Sul, que lida com tempo mais seco e quente.
A analista alertou para riscos com o atraso na segunda safra, especialmente em Mato Grosso, também o maior produtor do cereal.
“O plantio de milho deveria acontecer na maioria das regiões até o final de fevereiro… super atrasado… Mato Grosso tem sido uns dos principais Estados impactados.”
O milho é semeado na sequência da colheita de soja, que está atrasada.
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